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sábado, 12 de setembro de 2009

A ESCRITA E A LEITURA NO HIPERTEXTO

Não é possível pensar a educação desvinculada da leitura, pois esta é uma ferramenta indispensável na construção de uma sociedade apta a ler o mundo a sua volta e ainda, adquirindo conhecimento, informação, lazer, cultura e integração social.
No entanto, não basta apenas se ter a consciência de que a leitura é indispensável à formação do homem, é necessário criar meios para que o ato de ler venha se tornar uma realidade concreta na vida desse indivíduo. A escola é a instituição responsável por despertar no aluno o interesse e o prazer pela leitura, portanto precisa estimular novas formas de letramento, desenvolvendo as habilidades de leitura e escrita do alunado através da internet, do computador, usando o mundo virtual e todas as novas tecnologias em favor da educação/formação de seus alunos, conscientes de que o domínio da língua (oral e escrita) é fundamental para participação social, pois é por meio dela que o homem se comunica, tem acesso à informação, expressa e defende pontos de vista, partilha e constrói visões de mundo e produz conhecimento.
A cultura do hipertexto instiga o alunado, que ao tomar contato com uma leitura alinear (subvertendo assim a ordem da leitura impressa e linear) escolhe os caminhos a ser trilhado na busca do conhecimento, torna–se co-autor em um processo de interação contínua e coletiva, constrói sua autonomia, e sua percepção enquanto sujeito histórico e social.Assim, ao ensinar a partir de uma perspectiva interdisciplinar e multireferencial de educação, através do uso de várias linguagens a escola assume sua responsabilidade de garantir a todos os seus alunos o acesso aos saberes lingüísticos necessário para o exercício da cidadania

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A UTILIZAÇÃO DO LIVRO DIDÁTICO


Historicamente o livro didático no Brasil vem produzindo e reproduzindo preconceitos, valores e vivências das classes abastadas, geralmente patriarcal e branca, passando um rolo compressor nas diversas identidades culturais existentes.
Esses valores etnocêntricos presentes na historia do livro didático no Brasil em todas as áreas do conhecimento, vem ao logo do tempo sofrendo severas críticas de educadores e da sociedade civil organizada que lutam em favor das minorias étnico-culturais. Por conta disso o livro hoje já sofreu inúmeras reformulações, atento a demanda contemporânea de respeito à diversidade cultural e aos direitos humanos de maneira geral.
É claro que muita coisa precisa ser feita para alcançarmos a merecida qualidade do livro didático, mais é necessário que se tenha claro também que ele por si só não garante uma educação de qualidade, o professor precisa dialogar com outras fontes, bibliografias, recursos e linguagens.
Neste sentido a capacitação de professores se faz necessário, assim poderemos rejeitar o livro que não satisfaça nossa visão de educação e incorporar com competência recursos diversos em nossa prática cotidiana, sem deixar de lado o livro didático, mais dialogando com ele, utilizando o que nos oferece de bom, em prol de uma educação e um currículo que prime pelo respeito às diferenças, que seja verdadeiramente multireferencial e multicultural.

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